Sonhos azuis pelas esquinas

suenoazzurro

Como muito leitores, tinha propósito de não comprar livros durante algum tempo.  Porém, livros impressos do Ondjaki não se acham por aqui; havia só uma copia do livro e esse foi um encontro aleatorio. Ou talvez não. Bem vindo na minha estante.

Sabia que tinha lido as palavras algures, mas não me lembrava e só depois reparei com que o título do livro era uma homenagem à poetisa angolana Paula Tavares, que em 2010 publicou um livro de poesia, Veias Finas na Terra, onde encontram-se os seguintes versos:

Para onde eu vou
Ferve a luz
Debaixo dos tectos
Há ontem e amanhã
Amores com pele de líquen
Sonhos azuis pelas esquinas
Ali não é preciso nada
Guardamos o lugar
Com palavras
Olhamos uns para os outros
E vamos, cada vez mais pobres
Tapar o sol com a peneira.

Não terminei a leitura mas fiquei encantada desde o começo do livro, como de costume. São contos breves, cheios de sentimentos, poemas em prosa, como de costume. São contos cujos títulos trazem nomes de cidade e nos levam à volta do mundo, pois ler é viajar sem sair do lugar.


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